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O Mundo em Alerta: Tarifas dos EUA, Brasil em Alta e o Futuro do Nosso Café Diário

agosto 6, 2025

As tensões comerciais esquentam… e o aroma do café também.

O café, mais do que uma bebida, é um ritual, uma pausa, uma memória. Mas por trás da xícara quente que nos acompanha todos os dias — seja ao nascer do sol ou entre reuniões — há uma complexa rede global sendo balançada por novas tensões comerciais, especialmente entre os Estados Unidos e os principais países exportadores, como o Brasil.

Nas últimas semanas, tarifas e políticas comerciais norte-americanas voltaram ao centro das atenções. O governo dos EUA anunciou possíveis ajustes nas tarifas de importação de produtos agrícolas, incluindo o café. A medida acende um alerta para exportadores e produtores, afetando diretamente o fluxo internacional de grãos verdes e, indiretamente, o preço da sua xícara diária.

O Brasil segue como protagonista global

Felizmente — e com muito orgulho — o Brasil continua sendo o maior produtor e exportador de café do mundo, especialmente das variedades arábica e conilon. A safra de 2025 tem mostrado resiliência, mesmo com as variações climáticas e os desafios logísticos. Segundo o Conab, a produção deve alcançar mais de 58 milhões de sacas, com destaque para o crescimento das exportações sustentáveis e especiais.

Além disso, o país tem conquistado espaço em mercados premium, com micro lotes premiados e um movimento crescente de cafés especiais, rastreáveis e com histórias para contar. E isso muda tudo: enquanto os preços oscilam no mercado internacional, o valor percebido pelos consumidores cresce — principalmente para cafés com origem e alma.

O impacto das tarifas: e o preço do seu café?

Se os EUA aumentarem tarifas ou impuserem restrições comerciais, haverá um efeito dominó nos preços internacionais. Mesmo que o café brasileiro continue competitivo, qualquer instabilidade nos mercados futuros (como a Bolsa de Nova York) pode afetar o custo de importação e exportação. Ou seja: seu cafezinho pode ficar mais caro.

Mas a boa notícia é que o Brasil possui estoques estratégicos, um mercado interno consolidado e consumidores cada vez mais conscientes, apaixonados e exigentes. A conexão emocional com o café nunca foi tão forte.


O café é mais do que um produto. É parte da nossa história.

Quando você prepara o café da manhã ou compartilha uma xícara com alguém querido, você não está apenas bebendo algo quente. Você está abraçando uma tradição que atravessa gerações, que envolve trabalhadores do campo, mestres de torra, baristas e amantes do café ao redor do mundo.

Por isso, em tempos de incertezas globais, valorizar o café brasileiro — de origem, artesanal, justo — é uma forma de resistência e afeto. Cada gole carrega um pedacinho da terra, do suor e do cuidado de quem vive do café.